A algum tempo andava por ai a procura da
felicidade, achei que ela estaria em meio a filmes, bares, cigarros. Assim se tornava mais difícil
encontrar. Pois nunca
fui ao cinema, não posso pagar.
A morena, minha paixão, não convido para
sair, não posso pagar.
Nem a cachaça é de graça, só a desgraça. Nunca tenho grana, e eu quero fumar.
E um dia me aparece uma mulher me convidando para ir embora no seu Veyron Super Sport. Para tomar um
Château Lafite Rothschild. Se deliciar nos seus lençóis de seda importada. Comer
da sua comida, comprar o que quisesse. Ela me dizia para gozar a vida ao seu
lado. Se entregar ao prazer. Que tudo isso podia me oferecer e em troca queria minha alma, meus
sonhos, minhas crenças, minha história. Veja nada é de graça!
Achei tão estranho e confuso. Mas confesso que estremeci diante
das possibilidades.
Mas não me senti honrado, tão pouco feliz. Dei-me conta que
a felicidade mesmo está em mim. No meu poder de sonhar, de acreditar. Tenho uma
história torta e por vezes triste, mas minha. Não vou deixar ninguém apagar. Cansado de ser duro, mas nada de colocar a alma a venda. Não me arrependo. Continuo duro. Mas agora feliz. Hoje a
morena, minha paixão, me convidou para ir ao cinema.
¹Dinheiro tem que ser suado para se ter verdadeiro valor. Não
podia me tornar um desses que trocam tudo que tem (e aqui não falo do material,
pois não tenho é nada) por grana. ² E nunca descobri quem era essa mulher.
dá um bom samba esse texto!
ResponderExcluiracho q a felicidade pode estar nas coisas mais simples da vida.. como a familia
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirnós fazemos as nossas próprias felicidades!
ResponderExcluirseguindo
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